quarta-feira, 16 de abril de 2014

A paranóia do bullying




Sergio Luiz Figueira

Através dos anos aprendi, na grande maioria das vezes, a raciocinar em sentido contrário ao que os meios de comunicação demandam ser positivo e necessário para a sociedade.

Essa é a regra, já que sabemos que os meios de comunicação estão açambarcados por uma elite satânica: “os inimigos de todos os homens” (I Ts. 2:15).

Os mesmos meios de comunicação que favorecem a causa gay de todas as formas, vêm bombardeando os cidadãos com campanhas contra o bullying, sem, contudo, revelar o background deste movimento.

O que está por trás disso tudo?

Em verdade, este movimento anti-bullying é recente, e é uma orquestração; uma encenação para favorecer a ditadura globalista socialista e anti-cristã.

É mentira que a mídia ou o governo estejam interessados no bem-estar de nossas crianças.  Como poderiam?  São contra o bullying, mas a favor do aborto!  São contra o bullying e a favor da legalização das drogas!

Ora, é uma contradição só!

Definitivamente, não querem o bem-estar dos nossos filhos.  Querem sim é formar uma geração que apóie integralmente as plataformas ditatoriais socialistas, passando por cima da educação fornecida pelos pais e pela escola.

Bullying” vem de “bully”, que significa “valentão” em inglês. Sendo assim, o “bullying” se traduziria em intimidação dos alunos mais débeis pelos mais fortes, que assim se comportam por uma cultura enraizada e até natural de auto-afirmação na fase infantil e na adolescência.
O filme “Te pego lá fora” (Three O’Clock High), exaustivamente exibido nas tardes da década de 90, é um exemplo clássico debullying, mas que os jovens aprendiam a lidar e a superar o problema sem qualquer intervenção do Estado, recorrendo, no máximo, à direção da escola e aos seguranças para conter os excessos.  O mesmo se dava no filme “Karatê Kid”.

Atualmente, os socialistas falam até em criminalizar o bullying, transformando-o em assunto de polícia e Ministério Público, ainda que crianças e adolescentes sejam inimputáveis!

A idéia é simples: instigar a sociedade a voltar suas atenções para combater um fenômeno que faz parte de seu cotidiano, dando-lhe uma dimensão desmesurada que nunca antes mereceu.

A real intenção é socializar nossos filhos, suplantando instâncias primárias como “família” e “escola”, denunciando-as como inaptas a resolver esses pequenos problemas, que são transformados em assuntos de Estado em razão de casos de homicídios empreendidos por psicóticos.

Segundo eles, a causa de todo surto psicótico é o bullying.

modus operandi, portanto, é o mesmo dos anti-armas: pinçar 1 caso em 1 milhão e usá-lo como exemplo emblemático da ausência de uma regulação rígida sobre o fenômeno do bullying.

Assim, a mídia entra nesse contexto com uma campanha insidiosa e os governantes com projetos de leis e medidas cada vez mais intervencionistas.

Hoje, o Brasil respira uma verdadeira paranóia com o problema.  Exemplo disso foi o surreal confisco de ovos de Páscoa por parte do Procon-RJ.  Segundo o órgão, o produto promovia o “bullying”, já que incentivava que um colega “sacaneasse” outro com adesivos de palavras como "morto de fome", "nervosinho", "fanfarrão" e "exibido (a)".  Veja trechos da reportagem do Estadão:

O bullying chegou às prateleiras dos supermercados, segundo a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio. O órgão determinou que os ovos de Páscoa Bis Xtra+Chocolate sejam retirados dos mercados no Rio de Janeiro por conterem uma embalagem polêmica: o consumidor pode personalizá-la com adesivos que têm o objetivo de "sacanear" o amigo, promovendo o bullying.

Os ovos, fabricados pela Mondelez Brasil com a marca Lacta, contém a frase "Personalize a embalagem com adesivos e sacaneie seu amigo". Entre os adesivos estão "morto de fome", "nervosinho", "fanfarrão" e "exibido (a)". Para o órgão, a campanha publicitária do produto e a mensagem transmitida em sua embalagem incentivam a discriminação entre crianças e adolescentes, o que vai contra o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor.”



É notável como o excesso de visibilidade instigou a sociedade a se mobilizar para conter o problema.  Entretanto, simples brincadeiras de criança agora são tratadas a ferro e fogo como "bullying".  Enfim, uma verdadeira paranóia!

Há, contudo, um ponto e contraponto em torno disso tudo, caso o leitor ainda não percebeu.

É óbvio que a educação dos pais hoje é mais negligente e liberal.  No entanto, é a mídia que deseduca propositalmente os pais, que por sua vez deseducam as crianças, e aí entra o governo com todas suas premissas pseudo-pedagógicas para socializá-las, na realidade recrutá-las a uma “cultura de paz”, “tolerância” e “direitos humanos”, que todos sabemos ser parte da agenda da Nova Ordem Mundial: pacifismo, anti-belicismo, doutrinação homossexual, pansexualismo, ideologia de gênero, ecumenismo, internacionalismo, resignação política etc.

Em conclusão, a campanha anti-bullying é uma verdadeira obra de engenharia social.  Inviabiliza-se a família e a escola para que o Estado seja uma espécie de intervenção messiânica num mundo cada vez mais secular e imoral.  O que se deseja com campanhas anti-bullying é transformar a sociedade a partir da nossa prole.  A idéia é fazer de nossos filhos agentes da revolução cultural.  Esse é o real background.

fonte: Mago Aquino

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